Twenty One Pilots processa Temu em uma ação por violação de marca registrada apresentada em 10 de setembro de 2025, acusando o marketplace chinês de comercializar camisetas, pôsteres, canecas e meias que reproduziriam produtos oficiais da dupla.
Documentos obtidos por Billboard e Rolling Stone apontam vários anúncios na plataforma com supostas réplicas idênticas aos itens vendidos no site oficial da banda. Os advogados afirmam que o uso “consciente e sistemático” de material protegido coloca em risco as marcas registradas de Twenty One Pilots, gerando confusão entre consumidores.
No processo, a defesa descreve o site de comércio eletrônico como “um pântano de produtos infringentes e ilegais”, alegando que a empresa fabrica e distribui “incontáveis” itens que copiam arte, logos e demais criações do grupo.
As queixas se estendem além da propriedade intelectual. A petição alega que a Temu também comercializa produtos com chumbo tóxico, itens resultantes de trabalho forçado e artigos que incitam violência ou homofobia. Entre os exemplos citados estão uma camiseta que faria referência à quadrilha MS-13 e outra com a frase “I’m Violently Homophobic”. Para os representantes do duo, esses casos seriam “apenas a ponta do iceberg”.
Um porta-voz da Temu declarou ao site NME que a empresa “respeita os direitos de propriedade intelectual e leva todas as denúncias a sério”, mas garantiu que vai “defender-se vigorosamente de acusações infundadas”. O valor das indenizações requeridas não foi especificado.
A disputa judicial surge dois dias antes do lançamento de “Breach”, novo álbum do Twenty One Pilots previsto para esta sexta-feira, 12 de setembro, que contará com sessões de audição antecipada em lojas independentes fora dos Estados Unidos.



