Florence Welch esclareceu a referência ao The 1975 em “Music by Men”, faixa do recém-lançado álbum “Everybody Scream”, durante entrevista ao vivo para a Rolling Stone no Cherry Lane Theatre, em Nova York.
Questionada sobre os versos “Breaking my bones/Getting four out of five/Listening to a song by the 1975…”, a líder do Florence + The Machine contou que buscava uma palavra que rimasse com “five”. “Você precisa de uma banda que combine com cinco”, brincou, antes de entoar trecho de “Love It If We Made It”, do disco “A Brief Inquiry into Online Relationships”.
Welch também contextualizou a menção à fratura: em 2023, quebrou o pé em um show e, mesmo assim, recebeu apenas quatro de cinco estrelas nas críticas. “Sangrei no palco inteiro e, ainda assim, ficou em quatro de cinco. O que mais preciso fazer?”, recordou, rindo.
Na mesma conversa, a cantora discutiu “One of the Greats”, onde questiona a facilidade com que homens entram em listas de “100 maiores discos”. Para ela, a “reserva masculina” de expor menos emoções às vezes é vista como profundidade. “Talvez fosse uma vida mais fácil guardar as coisas e ser elogiada só por usar uma camiseta”, comentou.
“Everybody Scream” nasceu após cirurgia de emergência realizada durante a turnê “Dance Fever”. Na época, Welch enfrentou uma gravidez ectópica, experiência que permeia temas de corpo, espiritualidade e envelhecimento ao longo do álbum.
O Florence + The Machine inicia turnê europeia em fevereiro, com duas noites na O2 Arena, em Londres. Datas norte-americanas foram anunciadas para 2026, com venda de ingressos a partir de 5 de novembro.
