Billy Corgan reconheceu publicamente que a ex-baixista D’Arcy Wretzky desempenhou papel decisivo na ascensão do Smashing Pumpkins, apesar da longa disputa entre os dois.
Em vídeo publicado em seu canal no Substack, o vocalista afirmou que a opinião musical de Wretzky “carregava mais peso” dentro do grupo e influenciou diretamente os rumos criativos da formação original. “Quando nós quatro nos alinhávamos, era poderoso”, disse. Segundo Corgan, a contribuição espiritual e emocional da baixista “teve muito a ver com o sucesso” alcançado entre o início dos anos 1990 e 1999.
A declaração contrasta com o clima hostil que se instaurou após a saída de Wretzky, em 1999. Naquele período, trocas de acusações incluíram comentários de Corgan em 2018, quando comparou uma possível reunião à “pior reality show”, e respostas da baixista, que o chamou de “insuportável”.
Depois da saída de Wretzky, a função de baixista passou por Melissa Auf der Maur, Ginger Reyes, Nicole Fiorentino, entre outros músicos. Atualmente, Jack Bates, filho de Peter Hook, ocupa o posto nas turnês.
No mesmo vídeo, Corgan destacou que lamenta não ter produzido mais discos com a formação clássica, responsável por “Gish” (1991), “Siamese Dream” (1993) e “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (1995). O álbum de 1995 ganhará, no próximo mês, uma edição deluxe de 30º aniversário, que incluirá box com seis LPs, material inédito da turnê de 1996, livro encadernado com novas notas de Corgan, baralho de tarô personalizado e sete litografias.
